
As balas disparadas pelo enorme número de armas frias (aquelas que tem a numeração raspadas) daqueles que deveriam ajudar a população (é o seu dever básico) tem endereço certo: são as pessoas de classe baixa, que moram em casas precárias, que não possuem voz ativa na sociedade e que são confundidas como ladrões ou traficantes.
Existem as exeções, claro, mas não se comparam com grande número de vítimas inocentes que são feitas todos os dias nas Metrópoles do País.
Agora mesmo que escrevo este post, Heliópolis, uma das maiores favelas de São Paulo, virou um campo de guerra, graças a mais uma dessas vítimas.
O caso precisa ser apurado com cautela mas todos os meio televisivos dizem que policiais da Guarda civil de São Caetano, em perseguição a ladrões de carro, já adentraram na favela atirando. Resultado: uma garota de 17 anos que saía da escola foi atingida na cabeça e morreu no local.
Não sei que tipo de preparo esses policiais estão tendo mas com certeza está muito aquem do que é necessário pra se ter o porte de arma e uma farda.
Vários carros e alguns ônibus estão sendo queimados no meio da rua em forma de protesto pela população da comunidade de Heliópolis, que não aguenta mais tanta injustiça e descaso das autoridades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário