Ontem a noite assisti indgnado mais uma daquelas cenas de nossos políticos e juízes que salvo raríssimas excessões, todos fazem parte da mesma corja.
O ex-ministro da Fazenda e deputado federal Antônio Palocci (PT) foi absolvido da acusação de participar da quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa em 2006.
Foi por maioria de votos que nossos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) fizeram mais uma das suas.
Nós sabemos do peso que representa a palavra, do então relator do caso, ministro Gilmar Gomes, o qual deixou bem claro o seu voto:"Não há dúvida quanto ao recebimento por Palocci dos extratos, mas não foi ele quem acessou a conta, e sim funcionários da Caixa, autorizados por suas competências funcionais a acessar os dados".
O que não me entra na cabeça é que ninguém faria tal ação se não fosse mandado por alguém vindo lá de cima e nesse caso, talvez não único mas o principal beneficido, seria o Palocci.
Infelizmente, ministro Joaquim Barbosa e Menezes Direito, estavam de licença médica e não puderam votar. Já os ministros Carlos Ayres Britto e Cármen Lúcia votaram contra a palhaçada que foi feita. Número menor do que o dos ministros Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Cezar Peluso e Ellen Gracie, que viram nesse caso, um Palocci, inocente! (???)
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