No Carnaval de São Paulo deste ano, não só vi a Rosas de Ouro ser a Campeã como muito mais que isso. Vi também as grandes e históricas escolas, Nenê da Vila Matilde e Unidos do Peruche, serem as campeãs do Grupo de Acesso. Vi que os blocos de Carnaval de rua voltaram com força total, superando certos modismos que os cadernos de entretenimento dos jornais mais lidos, lançam todo ano. Embora quem more nos arredores da Vila Madalena, dificilmente foi até a Zona Norte (80% das Escolas de Samba de SP estão lá) pra pular em algum bloco. E claro, que nem precisa! Cada um faz o que quiser e quanto mais blocos e diversidade, melhor. Digo isso porque vi pela Tv uma Militarização sem igual do Carnaval ou talvez só agora eu tenha visto por esse anglo.
Desde que a Rede Globo de Tv se uniu com a Liga das Escolas de Samba, a brincadeira se tornou pra gente grande brincar, com direito a patrocínios de cerveja, refrigerante, carro, celular e até mesmo a auto promoção (?) de pessoas, vide modelos, atrizes, celebridades e afins. Fala-se até em mudança de letras de última hora para não desagradar determinados patrocinadores, o que de certo modo até estaria certo, pois o samba-enredo pode ficar em segundo plano, dado os milhões de Reais investidos.
Bota-se uma meia dúzia de escolas em cada dia em uma avenida. Cerca-se o espaço para que as pessoas não possam assistir ao vivo sem pagar. Contanto que as datas nunca se misturem entre Rio e São Paulo...isso também é Carnaval! Bahia? Pernambuco? Isso é coisa pra outra emissora.
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